Meningioma

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O meningioma, uma neoplasia originária das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, é um tema crucial no cenário da neurooncologia. Esses tumores, predominantemente benignos, podem surgir em diferentes partes do sistema nervoso central, impactando a saúde neurológica de forma variada.

O meningioma é, em sua maioria, uma condição de crescimento lento. No entanto, sua localização pode ser determinante para os sintomas apresentados. Tumores pequenos podem permanecer assintomáticos, enquanto aqueles que crescem em áreas críticas podem causar dores de cabeça persistentes, distúrbios visuais, convulsões e déficits neurológicos específicos.

A classificação dos meningiomas baseia-se em critérios histológicos, sendo divididos em três graus de acordo com sua agressividade. A grande maioria é diagnosticada como grau I, denotando benignidade. Entretanto, alguns casos mais raros podem manifestar características de graus II e III, associados a maior probabilidade de recorrência e potencial malignidade.

O diagnóstico do meningioma envolve exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, para localizar e avaliar a extensão do tumor. A biópsia pode ser necessária para determinar seu grau histológico, orientando o plano de tratamento mais apropriado.

O tratamento varia conforme o tamanho e a localização do meningioma. Em muitos casos, a remoção cirúrgica é a abordagem primária, buscando preservar ao máximo as funções neurológicas. Para meningiomas inoperáveis ou em casos de recorrência, a radioterapia é frequentemente indicada, visando controlar o crescimento tumoral.

A compreensão dos fatores de risco para o desenvolvimento de meningiomas ainda é um campo em evolução. Algumas evidências sugerem associações com predisposição genética e hormônios sexuais femininos, uma vez que esses tumores são mais comuns em mulheres.

Em síntese, o meningioma, embora frequentemente benigno, demanda atenção devido às suas potenciais complicações neurológicas. O diagnóstico precoce e as abordagens terapêuticas personalizadas são cruciais, destacando a importância da pesquisa contínua na busca por estratégias mais eficazes para lidar com essa condição desafiadora.

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